Ribeirão Preto (SP), 17 de junho de 2025 — Um homem foi detido na tarde desta terça-feira após iniciar uma discussão por causa da estrutura de cancelas no estacionamento de um shopping de Ribeirão Preto e atirar contra um segurança utilizando uma arma de pressão. O incidente ocorreu por volta das 14h no estacionamento do shopping localizado no bairro .
Ocorrência
Segundo informações da Polícia Militar, a confusão começou quando o motorista contestou as cancelas que regulam o fluxo de veículos no local. A discussão se acalorou rapidamente entre o homem, identificado por testemunhas, e um segurança que trabalhava no local.
O detido sacou uma arma de pressão — que simula uma arma de fogo, mas utiliza ar comprimido para disparar — e fez disparos em direção ao segurança. Felizmente, nenhum dos tiros atingiu o segurança ou outras pessoas presentes.
Intervenção e prisão
A equipe de segurança reagiu prontamente, conseguiu conter o agressor e manteve a situação sob controle até a chegada da PM. A Polícia Militar realizou a prisão em flagrante do homem no local do crime.
O segurança atingido foi encaminhado ao hospital, mas passa bem e não sofreu ferimentos graves — apenas escoriações leves e um grande susto.
Arma apreendida e procedimento policial
A arma de pressão utilizada foi apreendida pelos policiais. O indivíduo foi algemado e levado à delegacia de plantão, onde responderá por porte ilegal de arma (mesmo que de pressão), ameaça e tentativa de lesão corporal. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que vai apurar as circunstâncias exatas da discussão e da agressão.
Repercussão
A administração do shopping emitiu nota oficial lamentando o ocorrido, garantindo que a segurança dos clientes e funcionários é prioridade. O estabelecimento afirmou estar colaborando com as autoridades e que está revisando protocolos de segurança para evitar incidentes similares.
Contexto e alerta
Casos envolvendo armas de pressão têm chamado atenção das autoridades. Embora não sejam armas de fogo, seus disparos podem causar lesões e geram situação de perigo real — considerando o impacto psicológico e a possibilidade de confusão com armas reais. O estatuto brasileiro prevê sanções para porte e uso indevido dessas armas, especialmente se usadas para ameaçar ou agressão.
