Em 20 de janeiro de 2025, no primeiro dia de seu segundo mandato, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva que redefine o reconhecimento de gênero pelo governo federal. A medida estabelece que o sexo deve ser identificado exclusivamente como masculino ou feminino, conforme determinado no nascimento, e instrui todas as agências federais a cessarem o uso do termo “gênero” em documentos oficiais, substituindo-o por “sexo”.
A ordem executiva também determina que documentos oficiais, como passaportes e vistos, deixem de permitir a autodeclaração de gênero, afetando diretamente pessoas transgênero que buscam reconhecimento de sua identidade de gênero em documentos oficiais.
Um dos casos que exemplificam o impacto dessa política é o da deputada federal brasileira Erika Hilton. Ao solicitar um visto para uma viagem oficial aos Estados Unidos, Erika enfrentou dificuldades devido à nova política de reconhecimento de gênero.
A medida faz parte de uma série de ações do governo Trump que visam restringir políticas de inclusão de pessoas transgênero. Além da redefinição de gênero, outras ordens executivas assinadas pelo presidente incluem a proibição de pessoas transgênero nas Forças Armadas e a suspensão de financiamentos federais para instituições que promovam cuidados afirmativos de gênero.
Organizações de direitos civis e grupos de defesa da comunidade LGBTQ+ têm criticado as medidas, argumentando que elas representam um retrocesso nos direitos conquistados nas últimas décadas.
A situação de Erika Hilton destaca os desafios enfrentados por pessoas transgênero em um contexto de políticas governamentais que limitam o reconhecimento de identidades de gênero diversas.
