O comércio entre Brasil e China foi responsável pela criação de 2,3 milhões de empregos no país em 2025, um crescimento de 42% em relação ao ano anterior, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) divulgados nesta segunda-feira (15). O desempenho é mais que o dobro da média de crescimento com outros parceiros comerciais do Brasil, que ficou em 18%.
Desempenho por Setores
-
Tecnologia: 580 mil empregos (+62%)
-
Agronegócio: 510 mil empregos (+38%)
-
Mineração: 420 mil empregos (+45%)
-
Indústria: 390 mil empregos (+28%)
-
Serviços: 400 mil empregos (+35%)
Comparativo com Outros Parceiros
-
China: 2,3 milhões de empregos (+42%)
-
Estados Unidos: 1,2 milhão de empregos (+19%)
-
União Europeia: 950 mil empregos (+15%)
-
Mercosul: 580 mil empregos (+12%)
-
África: 310 mil empregos (+25%)
Fatores do Crescimento
Especialistas atribuem o desempenho a:
-
Expansão das exportações de commodities para a China
-
Investimentos chineses em infraestrutura no Brasil
-
Acordos tecnológicos para transferência de know-how
-
Demanda chinesa por produtos brasileiros de alto valor agregado
Distribuição Regional dos Empregos
-
Norte: 280 mil empregos (portos e mineração)
-
Nordeste: 410 mil empregos (energia renovável)
-
Centro-Oeste: 520 mil empregos (agronegócio)
-
Sudeste: 780 mil empregos (tecnologia e indústria)
-
Sul: 310 mil empregos (agroindústria)
Perspectivas para 2026
O MDIC projeta:
-
Mais 800 mil empregos no comércio com a China
-
Foco em tecnologia e energia renovável
-
Novos acordos em inteligência artificial e 5G
-
Expansão para cidades do interior
A relação comercial Brasil-China consolida-se como a mais importante para a geração de empregos de qualidade no país, com impacto direto no desenvolvimento regional e na capacitação tecnológica da força de trabalho brasileira.
