Comissão Especial de Estudos debate estratégias para fortalecer a rede de proteção e melhorar atendimento a menores em risco social.
A Comissão Especial de Estudos (CEE) da Câmara Municipal de Ribeirão Preto realizou uma reunião para discutir o acolhimento de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade no município. O encontro reuniu representantes do poder público, conselhos tutelares e entidades sociais para debater as condições dos serviços de assistência e buscar soluções para aprimorar a rede de proteção a menores em risco.
Desafios do Acolhimento
Atualmente, Ribeirão Preto conta com unidades de acolhimento para crianças e adolescentes que, por diferentes razões, precisam ser afastados do convívio familiar. No entanto, o sistema enfrenta desafios como:
✔ Lotação das unidades e falta de vagas suficientes para atender toda a demanda.
✔ Carência de recursos para ampliar a estrutura e melhorar a qualidade dos serviços.
✔ Falta de apoio às famílias para evitar que crianças sejam afastadas do lar por situações evitáveis.
✔ Necessidade de mais profissionais qualificados para atuar na assistência e acompanhamento psicológico.
Durante a reunião, foram discutidas propostas para garantir que as crianças acolhidas tenham um ambiente seguro e acesso a programas que possam oferecer melhores perspectivas de vida.
Propostas e Próximos Passos
A CEE pretende intensificar as articulações entre os órgãos responsáveis e buscar mais investimentos para ampliar e qualificar o acolhimento. Entre as medidas sugeridas estão:
📌 Revisão da estrutura das unidades de acolhimento, garantindo espaços adequados para cada faixa etária.
📌 Ampliação de programas de fortalecimento familiar, prevenindo a necessidade de afastamento.
📌 Parcerias com organizações sociais e empresas para oferecer qualificação e oportunidades aos jovens em situação de vulnerabilidade.
📌 Acompanhamento contínuo das crianças e adolescentes acolhidos, assegurando que seus direitos sejam respeitados.
A CEE continuará promovendo novas reuniões para aprofundar as discussões e acompanhar a implementação de ações efetivas. O objetivo é garantir que nenhuma criança ou adolescente fique sem o amparo necessário, oferecendo caminhos para um futuro mais seguro e digno.
