Saúde

Covid-19 não desapareceu e novos casos preocupam autoridades de saúde

Crianças, idosos e gestantes estão entre os grupos mais vulneráveis; testagem e vacinação seguem sendo recomendadas

O presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Alberto Chebabo, alertou que, embora a Covid-19 não apresente hoje o impacto devastador da pandemia, os casos continuam ocorrendo — especialmente em diversas cidades do país. Ele destacou que a doença ainda representa risco real, sobretudo para segmentos da população que permanecem susceptíveis.


Grupos mais afetados

  • Crianças menores de 2 anos: representam os mais impactados recentemente. Sem contato prévio com o vírus ou proteção vacinal adequada, correm risco elevado de complicações. Dados de 2024 apontam que 82 crianças morreram por Covid-19 no país, número alarmante considerando que se trata de uma doença que pode ser prevenida por vacina.

  • Idosos (acima de 60 anos): têm imunidade reduzida com o envelhecimento, o que os coloca entre os mais propensos à hospitalização e morte em caso de infecção.

  • Gestantes: além do perigo individual, o contágio pode afetar o bebê antes que este receba sua primeira dose de imunizante.


Medidas de prevenção recomendadas

  • Testagem direcionada: Covídeos com sintomas devem ser testados, especialmente se fazem parte de grupos sensíveis — idosos, imunossuprimidos, crianças pequenas, gestantes. Para o restante da população vacinada, o teste pode ser feito por conveniência e para monitoramento de saúde.

  • Vacinação atualizada: essencial como escudo de proteção, principalmente para os grupos vulneráveis, que enfrentam maior chance de evolução grave da doença.


Por que a Covid continua circulando?

  • Queda natural da imunidade: anticorpos provenientes de vacinas ou infecções anteriores diminuem com o tempo.

  • Aparecimento de variantes: novos subtipos do vírus podem escapar parcialmente da imunidade anterior, desencadeando ondas de infecções mesmo em populações já imunizadas.

Dados recentes também evidenciam que a Covid é a principal causa de internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Rio de Janeiro, no Amazonas e em outros estados, com destaque para idosos e crianças, que têm apresentado aumento significativo nas hospitalizações.


Convivendo com o vírus

O virologista da USP, Expedito Luna, explica que a Covid-19 ainda não se tornou sazonal como a gripe, uma característica que favoreceria a ampiação da vacina combinada para gripe e coronavírus. Por ora, não há evidências de que as infecções ocorram em apenas um pico sazonal. Por isso, a política atual do Ministério da Saúde segue recomendando duas doses anuais de reforço para os grupos prioritários.


Resumo das recomendações

População-alvo Medida recomendada
Crianças < 2 anos Vacinação prioritária e testagem em caso de sintomas
Idosos e gestantes Reforço vacinal e monitoramento proativo
Testagem geral Reforçada para grupos de risco; opcional para os demais
Vigilância contínua Essencial para acompanhar circulação e novas variantes

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