São Paulo

Ex-funcionária de farmácia é vítima de racismo no primeiro dia de trabalho em São Paulo

Vítima gravou momento em que gerente diz "precisamos escurecer a loja" ao questionar sua contratação; caso ocorreu na zona leste da capital e viralizou nas redes sociais

Uma ex-funcionária de uma farmácia de rede popular na zona leste de São Paulo tornou-se vítima de racismo durante seu primeiro dia de trabalho, na última terça-feira (10). O caso, registrado em vídeo pela própria vítima, mostra o gerente do estabelecimento fazendo a seguinte declaração ao questionar sua contratação: “precisamos escurecer a loja”. As imagens viralizaram nas redes sociais e provocaram revolta entre usuários.

Detalhes do Caso e Reação Imediata
No vídeo, é possível ouvir o gerente afirmando que a empresa “precisa escurecer a loja” ao ser questionado sobre a contratação da jovem negra. A vítima, cuja identidade foi preservada, registrou a conversa e logo após o ocorrido procurou a delegacia mais próxima para registrar um boletim de ocorrência. Ela também comunicou a situação à gerência regional da farmácia, que abriu processo interno para apurar o caso.

Nota da Rede de Farmácias
Em nota oficial, a rede de farmácias afirmou que “repudia veementemente qualquer tipo de discriminação” e que “o funcionário envolvido foi afastado imediatamente para apuração interna”. A empresa também destacou que “mantém políticas rigorosas de diversidade e inclusão” e que “está prestando todo suporte necessário à vítima”.

Apoio e Repercussão nas Redes
O caso gerou comoção nas redes sociais, com usuários pedindo boicote à rede de farmácias e cobrando posicionamento das autoridades. A Secretaria de Direitos Humanos da Prefeitura de São Paulo emitiu nota afirmando que acompanha o caso e ofereceu apoio jurídico à vítima.

Próximos Passos
O Ministério Público do Trabalho (MPT) anunciou que abrirá investigação para apurar possíveis violações à legislação trabalhista e à dignidade da trabalhadora. A vítima deve processar judicialmente tanto o gerente quanto a rede de farmácias por danos morais.

Este é mais um caso de racismo estrutural que ganhou visibilidade no ambiente de trabalho, reforçando a importância do combate à discriminação racial em todos os espaços da sociedade.

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