Um trágico acidente na noite do dia 20 de fevereiro de 2025 tirou a vida de 12 estudantes universitários e deixou outras 19 pessoas feridas na rodovia Waldir Canevari (SP-355/330), entre os municípios de Nuporanga e São José da Bela Vista, no interior de São Paulo. A colisão frontal entre um ônibus e uma carreta interrompeu sonhos e mobilizou uma força-tarefa de resgate e atendimento emergencial.
O ônibus envolvido transportava 29 passageiros, além do motorista, todos estudantes que retornavam de Franca com destino a São Joaquim da Barra. Já a carreta seguia no sentido contrário, partindo de Onda Verde, interior paulista, rumo a Minas Gerais. A principal hipótese investigada é que o condutor da carreta tenha cochilado ao volante ou se distraído, provocando a invasão da pista contrária e, consequentemente, a colisão com o ônibus.
O impacto foi devastador. A lateral do ônibus ficou completamente destruída e destroços se espalharam por vários metros da pista. As vítimas fatais eram, em sua maioria, jovens universitários com idades entre 19 e 25 anos, todos moradores da região que utilizavam o transporte diariamente para estudar.
As equipes de resgate foram acionadas imediatamente. Ambulâncias, Corpo de Bombeiros e viaturas da polícia rodoviária atuaram durante toda a madrugada para prestar socorro às vítimas, retirar os corpos e liberar a rodovia. Os feridos foram encaminhados para hospitais em São Joaquim da Barra, Nuporanga e Franca. Um dos passageiros, em estado mais grave, com traumatismo craniano, foi transferido para uma unidade de saúde com suporte intensivo. Ao longo do dia seguinte, alguns dos sobreviventes receberam alta, enquanto outros permaneceram internados, mas fora de risco.
A tragédia causou comoção em toda a região. O município de São Joaquim da Barra decretou luto oficial por três dias e suspendeu as atividades esportivas, culturais e escolares da rede pública. A universidade frequentada pelas vítimas também suspendeu suas atividades acadêmicas e promoveu atos em homenagem aos estudantes. Familiares, colegas e moradores da cidade participaram de vigílias e manifestações de solidariedade.
As investigações sobre o acidente seguem em andamento. A Polícia Civil trabalha para esclarecer com precisão o que levou à colisão, enquanto o motorista da carreta foi detido para prestar depoimento. A rodovia foi liberada por volta das 6h da manhã do dia seguinte, após a remoção dos veículos e limpeza completa da pista.
A tragédia deixa uma ferida profunda na comunidade acadêmica e nas famílias das vítimas, que agora enfrentam um luto coletivo marcado pela dor, pela saudade e pela luta por justiça.
