Pedido de prisão domiciliar foi negado; caso se soma a outros crimes familiares por envenenamento no Brasil
A Justiça de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, negou o pedido de prisão domiciliar para uma idosa de 70 anos acusada de matar a nora por envenenamento. A defesa alegou problemas de saúde e idade avançada, mas o juiz responsável pelo caso considerou que não há elementos suficientes para conceder o benefício, mantendo a prisão preventiva da suspeita.
O crime ocorreu em 2024, quando a vítima, de 42 anos, morreu após ingerir uma substância tóxica. As investigações apontaram que a sogra teria envenenado a nora por motivos relacionados a desavenças familiares. A acusada foi presa preventivamente e responde por homicídio qualificado.
Este caso se soma a outros crimes familiares por envenenamento que chocaram o país recentemente. Em dezembro de 2024, no Rio Grande do Sul, Deise Moura dos Anjos foi acusada de envenenar membros da família dos Anjos com arsênio, resultando na morte de quatro pessoas. Deise foi considerada uma assassina em série pela polícia e morreu por suicídio na prisão em fevereiro de 2025 .
Já em janeiro de 2025, no Piauí, Maria dos Aflitos confessou ter envenenado a vizinha com café contaminado, na tentativa de incriminá-la pela morte de membros de sua própria família, que haviam consumido baião de dois envenenado com terbufós. O caso resultou na morte de cinco pessoas e ganhou ampla repercussão nacional .
Esses casos evidenciam a complexidade das relações familiares e como conflitos internos podem levar a crimes graves. As autoridades seguem investigando o caso de Ribeirão Preto para esclarecer todos os detalhes e responsabilizar os envolvidos.
