Morreu nesta quinta-feira (4) o renomado estilista ítalo-brasileiro Giorgio Armani, aos 91 anos. Segundo nota oficial da Armani Group, o designer faleceu pacificamente em sua casa em Milão, cercado pelos entes queridos. Armani permaneceu ativo em sua empresa até os últimos dias de vida, dedicando-se às coleções e a novos projetos.
Da medicina à moda: uma trajetória singular
Nascido em 1934, em Piacenza, Armani inicialmente estudou medicina antes de encontrar seu caminho no universo da moda. Após passar pela Cerruti 1881, fundou sua marca homônima em 1975. Sua trajetória foi marcada pela recompensa de desafiar padrões estéticos: foi pioneiro em desconstruir o paletó masculino e desenvolver trajes femininos com corte inspirado na alfaiataria masculina — o icônico “power suit”.
Impacto global e visão empresarial
Com sua estética minimalista e elegância discreta, Armani não apenas ditou tendências de moda, como também construiu um império global. Seu estilo marcou tapetes vermelhos de Hollywood, transformou o design de roupas masculinas e femininas e se expandiu em perfume, hotelaria, decoração e lifestyle de luxo. Sua empresa mantinha independência familiar e gerava bilhões de euros em faturamento anual.
Repercussões e homenagens
Após o anúncio de sua morte, líderes políticos e ícones da moda prestaram tributo. No mundo do entretenimento, estrelas como Julia Roberts e Lady Gaga refletiram o alcance da obra de Armani. Primeiros-ministros, colegas estilistas e funcionários do grupo o reconheceram como uma figura que incorporava o espírito do “Made in Italy”.
Resumo de uma carreira lendária
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Morte: 4 de setembro de 2025, aos 91 anos, em Milão
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Contribuição chave: consolidação da moda italiana internacional, refinamento do terno e inovação no vestir
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Empresa: fundada em 1975, seguiu independente com visão empresarial clara e expansão diversificada
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Legado: inspiração para gerações, influência no estilo profissional, entretenimento e alta-costura global
