Empresário pernambucano levou o tradicional evento nordestino a novos patamares com inovações e visão estratégica
Onildo Almeida, natural de Caruaru (PE), é reconhecido como principal responsável pela expansão e projeção internacional da famosa Feira de Caruaru. Desde os anos 1990, sua atuação foi fundamental para transformar o evento, antes restrito à região, em uma referência de cultura, artesanato e economia solidária.
Empresário e gestor cultural, Almeida implementou novas estratégias de marketing, incentivou a participação de expositores nacionais e internacionais, e modernizou a infraestrutura da feira, tornando-a mais acessível e atraente para públicos diversos.
Uma feira reinventada
A Feira de Caruaru nasceu como espaço de comércio de artesanato e produtos típicos. A partir da gestão de Almeida, passou a contar com pavilhões temáticos, apresentações de literatura de cordel, shows regionais e gastronomia nordestina de referência.
A inclusão de espaços multimídia, exposições culturais e parcerias com órgãos de turismo nacional e internacional ampliou o apelo do evento, atraindo visitantes e investidores de outros estados brasileiros e do exterior.
Estratégia de crescimento
Almeida apostou em ferramentas de comunicação digital para compartilhar a feira com um público maior. Campanhas em redes sociais, transmissão de eventos e cobertura ao vivo de artistas locais ajudaram a consolidar a marca “Feira de Caruaru” no cenário cultural nacional.
Ele também firmou convênios com prefeituras, secretarias de cultura e entidades do setor, garantindo apoio logístico e maior visibilidade para a feira junto a embaixadas e centros de turismo no Brasil e na América Latina.
Legado econômico e cultural
O crescimento da Feira de Caruaru sob a gestão de Almeida trouxe impacto significativo para a economia local. A receita gerada beneficia diretamente centenas de famílias de artesãos, comerciantes e prestadores de serviço da região, elevando a tradição local a uma escala expressiva.
No campo cultural, a feira se consolidou como vitrine da cultura popular nordestina, difundindo manifestações como o forró, o xote, o pouco mais, o baião, além da vasta produção de cordel e o talento dos mestres artesãos.
