Economia

Prévia da inflação de março registra 0,64%, impulsionada por alimentos

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, apresentou uma variação de 0,64% em março de 2025. Esse resultado foi fortemente influenciado pelo aumento nos preços do grupo de alimentos e bebidas. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice atingiu 5,26%, ultrapassando o teto da meta estabelecida pelo governo, que é de 4,5%.

Apesar da elevação em março, houve uma desaceleração em relação a fevereiro, quando o IPCA-15 registrou 1,23%. Em março do ano anterior, a taxa foi de 0,36%.

Principais Contribuintes para a Alta:

  • Alimentação e Bebidas: Este grupo teve um aumento de 1,09%, representando o maior impacto no índice geral, com 0,24 ponto percentual. A alimentação no domicílio subiu de 0,63% em fevereiro para 1,25% em março, enquanto a alimentação fora de casa passou de 0,56% para 0,66%.

    Itens que mais influenciaram:

    • Ovo de galinha: 19,44%

    • Café moído: 8,53%

    • Tomate: 12,57%

    • Mamão: 15,19%

  • Transportes: Registrou alta de 0,92%, com destaque para os combustíveis, que subiram 1,88%. Especificamente, o óleo diesel aumentou 2,77%, o etanol 2,17%, a gasolina 1,83% e o gás veicular 0,08%.

Contexto Nacional:

A inflação dos alimentos tem sido uma preocupação central para o governo. Medidas como a redução de impostos de importação sobre itens essenciais foram implementadas na tentativa de conter os aumentos. A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Simone Tebet, expressou expectativa de que os preços recuem nos próximos 60 dias.

Perspectivas Econômicas:

O mercado financeiro ajustou suas projeções para a inflação de 2025, estimando um IPCA de 5,65%, ligeiramente abaixo das previsões anteriores. Para 2026, a projeção é de 4,5%. Essas estimativas ainda estão acima da meta de 3% estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, indicando desafios contínuos para a política econômica.

Conclusão:

A prévia da inflação de março reflete pressões significativas nos preços, especialmente nos setores de alimentos e transportes. Embora haja sinais de desaceleração em relação ao mês anterior, os índices acumulados apontam para a necessidade de monitoramento contínuo e implementação de políticas eficazes para conter a inflação e estabilizar a economia.

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