Mulher de 60 anos foi presa suspeita de envenenar a nora com chumbinho em Ribeirão Preto; motivação pode estar ligada a questões financeiras e conflitos familiares
A investigação da morte da professora de 40 anos, ocorrida no início de junho em Ribeirão Preto, ganhou um novo capítulo com a prisão da sogra da vítima, uma mulher de 60 anos que, segundo a defesa, acumulava dívidas de aproximadamente R$ 320 mil em financiamentos.
A suspeita foi detida pela Polícia Civil após a perícia confirmar a presença de veneno na garrafa de café servida à nora durante um encontro na casa da família. O composto encontrado no organismo da vítima foi identificado como chumbinho, substância altamente tóxica e de venda proibida no Brasil para uso doméstico.
O crime chocou a comunidade escolar onde a professora atuava e reacendeu o debate sobre conflitos familiares que evoluem para tragédias. A vítima chegou a ser socorrida após passar mal, mas não resistiu à gravidade do envenenamento.
Segundo informações apresentadas pela defesa da investigada, a mulher enfrentava dificuldades financeiras severas, com dívidas acumuladas em nome de terceiros. Ainda não se sabe se os problemas econômicos estão diretamente ligados ao crime, mas a hipótese de um histórico de atritos familiares é considerada pela polícia.
A investigação continua em andamento e o sigilo das apurações impede a divulgação de detalhes sobre a linha de motivação do homicídio. A prisão da sogra foi decretada temporariamente, enquanto os agentes buscam reforçar as provas e esclarecer os acontecimentos que levaram à morte da professora.
Enquanto isso, familiares e amigos da vítima prestam homenagens e clamam por justiça. A comunidade escolar também organizou uma manifestação em memória da professora, lembrada por sua dedicação e carinho com os alunos.
A acusada segue à disposição da Justiça e será ouvida novamente nos próximos dias.
