O Sistema Único de Saúde (SUS) avançou na inclusão de pacientes vivendo com HIV no tratamento pós-transplante. A atualização dos protocolos de saúde permite que esses pacientes recebam cuidados integrados, com o uso de medicamentos imunossupressores em conjunto com a terapia antirretroviral, garantindo maior segurança e qualidade de vida.
A infectologista Lígia Pierrotti explica que, devido aos avanços médicos nas últimas décadas, pessoas com HIV podem realizar transplantes com eficácia. Com o Brasil liderando no número de transplantes realizados via sistema público, o SUS fortalece o atendimento humanizado e a inclusão de todos os pacientes. A integração entre a terapia imunossupressora e os antirretrovirais tem sido um dos pilares desse sucesso, reduzindo complicações pós-cirúrgicas e promovendo melhor recuperação.
O Brasil tem cerca de 44 mil pessoas na fila de espera por transplantes, e a preparação do SUS para atender pacientes com HIV é uma prova de sua evolução no tratamento especializado. Essa iniciativa reflete o compromisso do sistema público de saúde em assegurar a igualdade no acesso aos procedimentos de alta complexidade e na melhoria da qualidade de vida dos transplantados.
